São Paulo, segunda-feira, 17 de setembro de 2007

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SPTrans diz que mudanças em ônibus aumentaram acessibilidade e velocidade

DA REPORTAGEM LOCAL

Por um lado, a redução de bancos é um desconforto para os passageiros que estão cansados. Por outro lado, podem trazer outros benefícios, que não se limitam à maior capacidade.
Simão Saura Neto, superintendente de serviços veiculares da SPTrans (empresa municipal que cuida do transporte coletivo), diz que, em São Paulo, a perda de bancos nos ônibus se deu acompanhada de vantagens como maior acessibilidade e velocidade, por exemplo.
Muitos dos novos coletivos adquiridos têm piso baixo para facilitar a entrada -algo que já elimina os espaços de assentos que ficariam, internamente, em posição acima dos pneus.
A reserva de espaço para portadores de deficiência física também leva a uma redução de ao menos quatro assentos.
Além disso, com a implantação de corredores de ônibus na faixa da esquerda para aumentar a velocidade média, foram inseridas portas nos dois lados -com redução de bancos.
Essas mudanças variam conforme os modelos -e, na frota de 15 mil veículos cadastrada pela SPTrans, existem quase 200 tipos diferentes.
No metrô, a linha 4 terá o menor número de bancos do sistema, mas os vagões devem ser interligados, permitindo que os passageiros caminhem entre eles em busca de conforto. "Aumenta o conforto para quem está em pé", diz o especialista em transporte Peter Alouche.
Os trens mais novos também dever ter melhorias como ar-condicionado, além de melhor fluxo de embarque e desembarque pelo novo layout.
Marcos Bicalho, da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), defende que, para não afastar a classe média, uma alternativa é oferecer opções seletivas de transporte -com alguns veículos mais confortáveis e tarifa mais cara.


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