|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SPTrans diz que mudanças em ônibus aumentaram acessibilidade e velocidade
DA REPORTAGEM LOCAL
Por um lado, a redução de
bancos é um desconforto para
os passageiros que estão cansados. Por outro lado, podem trazer outros benefícios, que não
se limitam à maior capacidade.
Simão Saura Neto, superintendente de serviços veiculares
da SPTrans (empresa municipal que cuida do transporte coletivo), diz que, em São Paulo, a
perda de bancos nos ônibus se
deu acompanhada de vantagens como maior acessibilidade e velocidade, por exemplo.
Muitos dos novos coletivos
adquiridos têm piso baixo para
facilitar a entrada -algo que já
elimina os espaços de assentos
que ficariam, internamente,
em posição acima dos pneus.
A reserva de espaço para portadores de deficiência física
também leva a uma redução de
ao menos quatro assentos.
Além disso, com a implantação de corredores de ônibus na
faixa da esquerda para aumentar a velocidade média, foram
inseridas portas nos dois lados
-com redução de bancos.
Essas mudanças variam conforme os modelos -e, na frota
de 15 mil veículos cadastrada
pela SPTrans, existem quase
200 tipos diferentes.
No metrô, a linha 4 terá o menor número de bancos do sistema, mas os vagões devem ser
interligados, permitindo que os
passageiros caminhem entre
eles em busca de conforto. "Aumenta o conforto para quem
está em pé", diz o especialista
em transporte Peter Alouche.
Os trens mais novos também
dever ter melhorias como ar-condicionado, além de melhor
fluxo de embarque e desembarque pelo novo layout.
Marcos Bicalho, da ANTP
(Associação Nacional de Transportes Públicos), defende que,
para não afastar a classe média,
uma alternativa é oferecer opções seletivas de transporte
-com alguns veículos mais
confortáveis e tarifa mais cara.
Texto Anterior: Acessibilidade aumenta nos novos ônibus Próximo Texto: Moacyr Scliar: Em defesa do pau de galinheiro Índice
|