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Presidente do Brasilinvest combate "nacionalismo tupiniquim"
da Reportagem Local
O projeto do Maharishi São
Paulo Tower nasceu sob o signo
da polêmica, dividindo opinião
de arquitetos e urbanistas desde o
anúncio de sua construção, em
maio passado.
Chamado por uns de "alienígena urbano", "palácio javanês" ,
"templo maia" e, simplesmente,
de "horroroso", o Maharishi São
Paulo Tower conta, porém, com o
apoio de importantes nomes da
arquitetura brasileira, tais como
Oscar Niemeyer, o mais importante arquiteto do país -responsável por dois "cartões postais" de
São Paulo: o parque Ibirapuera e
o edifício Copam, na avenida Ipiranga-, e Edison Musa, presidente da Associação Brasileira
dos Escritórios de Arquitetura.
Tem também a aprovação irrestrita da associação Viva o Centro,
que trabalha pela recuperação do
centro de São Paulo.
Indiferente à polêmica, Mario
Garnero, presidente do Brasilinvest, acredita na rápida aprovação
do projeto de lei na Câmara Municipal de São Paulo.
"Esse projeto supera os limites
de um prédio. Será um criador de
riqueza para São Paulo. Por isso,
tenho o aval tanto do prefeito Celso Pitta quanto do governador
Mário Covas. É um projeto que,
acredito, será aceito pela sociedade de São Paulo."
O empresário rebate as críticas
feitas ao estilo piramidal do prédio dizendo que o símbolo de São
Paulo é a absorção de outras culturas. "Quem defende o purismo
caboclo não deve ir ao bairro da
Liberdade (bairro japonês), olhar
para a sede da Fiesp (edifício em
formato de pirâmide, na avenida
Paulista) ou ir à catedral gótica de
São Paulo", diz.
"No limiar do século 21, o nacionalismo tupiniquim não tem
mais lugar no mundo moderno",
afirma Garnero.
(ACS)
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