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Sindicato fala em superlotação e quer apuração
DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO
DA SUCURSAL DO RIO
O Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte
Fluminense) encaminhou
representação ao Ministério
Público Estadual pedindo
que se apure a responsabilidade pelo acidente na plataforma P-34.
O presidente do sindicato,
Fernando Carvalho, disse
que o pedido se deve ao fato
de 25 pessoas que trabalhavam na plataforma na hora
do acidente terem se atirado
ao mar para se salvar.
Segundo o Sindipetro, a
plataforma P-34 estava superlotada no dia do acidente. Pelo projeto de adaptação
do navio em plataforma (de
1997), ela comportaria somente 40 pessoas. No dia do
acidente, havia 76.
A Petrobras informou que
a capacidade da P-34 é de até
80 pessoas. O gerente de Segurança, Meio Ambiente e
Saúde da Bacia de Campos,
Agostinho Robalinho, disse
que se jogar ao mar é um
procedimento previsto na
legislação internacional.
O sindicato quer incluir
um representante na comissão da Petrobras que investiga o acidente. A Associação
dos Engenheiros da Petrobras quer que o Ministério
Público investigue os 62 acidentes que ocorreram em
unidades da empresa desde
o ano de 1999.
(MARIO HUGO MONKEN E PEDRO SOARES)
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