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CET manterá estacionamento para carros na avenida Sumaré
Para empresa, fluidez do trânsito não foi prejudicada por faixas para motos
DO "AGORA"
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) decidiu
manter o estacionamento para
carros nos dois sentidos da avenida Sumaré, na zona oeste de
São Paulo. Com a adoção de faixas exclusivas para motos, que
completam um mês de funcionamento amanhã, a empresa
cogitava proibi-lo para dar fluidez ao trânsito.
O presidente da CET, Roberto Scaringella, porém, disse que
a medida não foi necessária.
"Observamos que a faixa de
motos não atrapalhou em nada
a fluidez. Vamos atender a um
pedido dos comerciantes e
manter o estacionamento."
Os motoristas que utilizam a
Sumaré, no entanto, são unânimes em dizer que o trânsito
piorou. "Evito passar aqui. Ficou um caos, só piorou", afirmou o empresário José Luiz
Gevaerd, 52.
Apesar de a CET ter mantido
o número de três faixas para os
carros, as pistas ficaram mais
estreitas. Além disso, a companhia reduziu para 60 km/h a
velocidade máxima permitida
na via. Antes, era de 70 km/h.
Mesmo com dois radares na
Sumaré, a CET informou não
ter um balanço de multas ou
acidentes ocorridos na via desde a criação das faixas.
O motoboy Emerson Antônio Rodrigues, 29, acredita que
os acidentes diminuíram. Segundo ele, toda a categoria sonha com a ampliação da idéia
para outras vias. "É muito mais
seguro."
A prefeitura cogita levar o
modelo de faixa exclusiva já no
início do próximo ano para a
avenida 23 de Maio, na zona
sul. Scaringella acrescentou
que a adesão de motoqueiros
na faixa é superior a 80%, o que
ajudou a reduzir os acidentes
com motos.
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