DA SUCURSAL DO RIO

Apesar de a taxa média de suicídio entre os jovens brasileiros ser baixa -4,7 casos por 100 mil jovens-, esse é um problema que vem despertando a preocupação de especialistas em saúde pública.
O Mapa da Violência divulgado pela OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos) mostra que, em alguns Estados do país, entre eles Roraima, Mato Grosso do Sul e Amapá, as taxas passam para 15,1, 14,6 e 12,9 por 100 mil, respectivamente.
Devido a esses dados e ao aumento dos suicídios em toda a população, o Brasil passou a ser neste ano o primeiro da América Latina a ter uma proposta de ação nacional voltada à prevenção do problema, tratando o tema como uma questão de saúde pública.

Ranking
Na comparação com outros países, os 4,7 suicídios para cada cem mil jovens deixam o Brasil na 66ª posição do ranking. A Finlândia, país europeu que tem como uma de suas marcas a qualidade de vida que oferece aos seus habitantes, é a primeira colocada (44,3), seguida por Cazaquistão (28,3) e Rússia (28,1).
A taxa média de suicídio registrada no Brasil é até três vezes menor do que a marca argentina, que chega a 12,4 suicídios para cada grupo de 100 mil habitantes.


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