São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 2006

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Homicídios de jovens migram para o interior

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Ao contrário do início dos anos 90, quando capitais e regiões metropolitanas eram apontadas como as mais violentas, houve uma "interiorização" dos homicídios, inclusive de jovens, a partir de 2000.
Entre 1994 e 1999, o crescimento dos casos nas capitais e regiões metropolitanas foi de 6,1% e, no interior, de 4,9%. Já no período 1999-2004, foram 0,8% e 5,3%, respectivamente. Mesmo no período 2003-2004, quando há queda nos índices de mortes violentas, ela é mais acentuada nos grandes centros -6,9%- contra 2,5% no interior.
Quando se comparam os Estados, os que apresentam as maiores taxas de homicídio na população jovem são Rio (102,8 mortes por 100 mil jovens) e Pernambuco (101,5). São Paulo é o 9º (56,4) e a menor taxa está em Santa Catarina (18,6). Entre as capitais, a maior taxa foi verificada em Recife, seguida de Vitória. Rio tem a 5ª maior e São Paulo a 12ª.


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