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Outro lado
Prefeitura culpa União, que culpa prefeitura
DA SUCURSAL DO RIO
A Secretaria de Obras da Prefeitura do Rio afirmou que a estação de tratamento ambiental
do Arroio Fundo deixou de funcionar porque o governo federal não repassou a parcela de
R$ 13 milhões prevista em contrato para o término das obras.
Já o Ministério dos Esportes
confirma que não fez o repasse,
mas porque a prefeitura não
cumpriu as contrapartidas previstas no convênio para a construção da UTR (Unidade de
Tratamento) do Arroio Fundo.
Conforme a prefeitura, já foram investidos na obra cerca de
R$ 10 milhões dos R$ 23,2 milhões orçados. "As duas esferas
de governo estão em contato
para que a obra possa ser retomada", informou a Secretaria
de Obras, em comunicado
transmitido à Folha.
Segundo a secretaria, a Rio-Águas, órgão municipal que
executou a construção da unidade, "realizou um plano de
contingenciamento durante o
Pan e o Parapan, para que" a
estação "operasse mesmo não
estando concluída".
"Neste período, com a UTR
em operação, foram tratados
1,9 bilhão de litros de água, o
correspondente a pelo menos
8.000 caminhões-pipa de água
poluída por dia que, sem este
tratamento, seriam despejados
no complexo lagunar de Jacarepaguá. Os dados de monitoramento mostraram, também,
o aumento do nível de oxigênio
dissolvido em mais de 1.000%",
diz o comunicado.
A prefeitura disse que cumpriu a parte que lhe cabia no
convênio: a construção das vias
internas da Vila do Pan e da
UTR e o alargamento da avenida Ayrton Senna (acesso principal à vila), em andamento.
O ministério afirmou que
não repassou a última parcela
porque a prefeitura não cumpriu exigências contratuais, como a ampliação da Ayrton Senna. Segundo a pasta, a situação
deve ser normalizada nas próximas semanas, com a liberação do dinheiro, pois já houve
acordo para retomada da obra.
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