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CÂMARA
Base de Marta muda texto para dizer que gasto com educação será cumprido
PT tenta driblar polêmica dos 30%
DA REPORTAGEM LOCAL
Vereadores da base de apoio à
prefeita Marta Suplicy (PT) vão
apresentar um substitutivo às alterações da Lei Orgânica do Município (LOM) para tentar justificar o discurso do governo de que
o Executivo continuará aplicando
30% na Educação.
O substitutivo, que será protocolado após a primeira votação
das alterações na LOM, prevista
para acontecer hoje, irá manter a
redação constante na LOM de que
o município deve destinar 30% da
arrecadação para a educação. Porém, fará um adendo.
Nele, constará que 25% devem
ser gastos de acordo com os preceitos constitucionais e a Lei de
Diretrizes e Bases (LDB).
Os 5% complementares serão
regulamentados através de uma
lei, cujo nome será Plano de Educação Inclusiva. Essa lei definirá
que esses 5% poderão ser gastos
com o programa Renda Mínima,
uniformes escolares e transporte
escolar, por exemplo.
A informação foi dada ontem
pelo líder da prefeita na Câmara,
José Mentor (PT). "Nunca existiu
alteração nos 30%", disse ele.
Mentor afirmou que o substitutivo tratará também de outros pontos que têm irritado os vereadores, como, por exemplo, artigos
que tiravam a competência da Câmara em apreciar a concessão de
serviços públicos ou de propor
plebiscito ou referendo.
O líder da prefeita afirmou que
o substitutivo foi preparado por
vários vereadores dos partidos
que apóiam o Executivo, mas ainda não ficou definido quem o
apresentará.
Apesar das mudanças que devem ocorrer, o governo ainda tem
dificuldades para obter os 37 votos necessários para alterar a Lei
Orgânica do Município.
Na semana passada, a prefeita
Marta Suplicy foi à Câmara pedir
aos vereadores que aprovem os
projetos do IPTU progressivo e da
educação. Alguns vereadores, porém, não se convenceram dos argumentos da prefeita.
Mesmo assim, o Congresso de
Comissões Técnicas da Câmara
aprovou parecer favorável ao projeto do IPTU e ao da educação.
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