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Para associação das instituições, impacto é pequeno porque vagas já estão ociosas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA FOLHA RIBEIRÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O presidente da Anup (Associação Nacional das Universidades Particulares), Abib Salim
Cury, diz que a medida do MEC
não deve ter impacto porque a
maior parte das vagas cortadas
já era ociosa. As instituições estimam as vagas ao pedir autorização ao MEC, mas não precisam disponibilizar todas.
O secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota,
diz que 3.600 vagas cortadas
estavam ocupadas. Crítico ao
ministério, Cury chamou a medida de pirotécnica. "Ele [Haddad] está mais preocupado com
a mídia do que conosco."
Das 89 universidades relacionadas pelo MEC, 29 prometeram melhoras em 12 meses.
O reitor da Unipli (Centro
Univ. Plínio Leite), de Niterói,
Hildiberto de Albuquerque Júnior, diz que 30% das vagas de
direito são ociosas. A instituição deve diminuir em 65% as
vagas -o maior corte.
"Recebemos, agora, alunos
de classes menos privilegiadas,
que chegam com deficiências",
diz Carlos Gatti, gerente da
Unifran (Univ. de Franca).
A diretora da Unaerp (Univ.
de Ribeirão Preto), campus
Guarujá, Priscilla B. Ribeiro,
diz que as deficiências foram
apontadas pela universidade.
Para o assessor da Unieuro
(Centro Universitário Euro-Americano), Celso Frauches,
sala mais vazia não garante melhor desempenho.
Para o reitor da UCB (Univ.
Castelo Branco), do Rio, Paulo
Alcantara Gomes, deficiências
do curso vêm do ensino médio
e porque os alunos trabalham.
A Unimep (Univ. Metodista
de Piracicaba) diz que não reduzirá vagas por estar de acordo com exigências do MEC.
A UniverCidade (Centro
Universitário da Cidade), do
Rio, a Unibero (Centro Universitário Ibero-Americano) e a
Uninove (Centro Universitário
Nove de Julho), de SP, não tinham posição até ontem. A
Uniplac (União Educacional do
Planalto Central), em Brasília,
não respondeu à Folha.
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