São Paulo, domingo, 18 de janeiro de 2009

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Ex-vendedor faz revolução cultural

DA SUCURSAL DO RIO

Na contramão da penúria chorada por outros comandantes, o coronel Édson Oliveira fez o Forte de Copacabana ficar autossuficiente e até dar lucro. Gera mais de R$ 2 milhões em receitas por ano, das quais 70% voltam para a unidade. Os outros 30% ficam para o Exército.
A receita, com autorização do comando, Oliveira foi buscar com parceiros interessados no cenário que tinha para oferecer em endereço nobre.
Hoje, há uma fila de interessados. É preciso um filtro. O capitão Rein, gerente de eventos -cargo inexistente na hierarquia militar-, já recusou festa rave GLS e show do Rappa, com receio da "maresia" (cheiro de maconha).
As inovações do Forte, em vez de ciúmes, geraram proposta de parceria com o "concorrente" Pão de Açúcar, líder em visitas. A administração do outro ponto turístico propôs propaganda de um sítio no outro, uma vez que o bondinho fica na Praia Vermelha, área militar.
De origem humilde, Oliveira aos 14 anos vendia aguardentes e sandálias na rural zona oeste carioca. Até a meia-idade, o museu Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, era a única referência para o coronel que fez uma revolução cultural no Forte de Copacabana, com 216 espetáculos gratuitos por ano. (RG e SC)



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