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ANIMAIS
Polícia apura ligação com SP
Brasília investiga morte de cangurus
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
O Zoológico de Brasília investiga a morte de dois cangurus do
pescoço vermelho, ocorridas em
9 de janeiro e 5 de fevereiro. O laudo toxicológico apontou a presença do princípio ativo cumarínico, encontrado em raticidas, no
estômago dos animais.
Um problema dificulta a apuração: o laudo não informa a quantidade da substância em partículas por milhão (PPM), dado necessário para determinar se a
morte foi por envenenamento.
Conforme o diretor-presidente
do parque, Raul Gonzalez Acosta,
o laboratório responsável pelo
exame jogou as amostras fora.
Agora, o zoológico estuda a possibilidade de realizar novos exames
a partir de material congelado.
A direção investiga ainda a possibilidade de morte por bactérias
e até morte natural. O primeiro a
morrer, Luke, tinha cinco anos e
oito meses, e o segundo, Jumper,
tinha três anos e seis meses. Segundo Acosta, que preside a associação nacional de zoológicos, a
expectativa de vida é de 14 anos.
O delegado Clóvis Ferreira de
Araújo, do GOE (Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil)
de São Paulo, foi ontem a Brasília.
Ele investiga a morte de 13 animais em São Paulo (no zoológico
e no Zôo Safari) e quer apurar se
há ligação entre os casos.
O Ministério Público do Estado
de São Paulo instaurou ontem um
inquérito civil para acompanhar
o caso. Amanhã, uma equipe do
órgão irá visitar o parque.
"Nós estávamos acompanhando isso como um caso criminal,
mas a reiteração das mortes mostrou que talvez pudesse haver algum trabalho preventivo. Será
que estão mesmo sendo tomadas
todas as providências para evitar
essas mortes?", questiona o promotor Carlos Alberto de Salles, da
Promotoria do Meio Ambiente.
Colaborou o "Agora"
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