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Prefeitura põe ônibus para carro não subir em elevado do Fura-Fila
DA REPORTAGEM LOCAL
O Expresso Tiradentes teve
seus serviços comprometidos
pela chuva de ontem em São
Paulo menos de uma semana
depois da inauguração de seu
terceiro trecho pelo prefeito
Gilberto Kassab (DEM).
A pista exclusiva para os coletivos -e que segue até a Vila
Prudente- acabou invadida
por carros que buscavam refúgio diante do medo dos motoristas de ficarem inundados.
A SPTrans (empresa municipal que cuida do transporte coletivo) teve que colocar um ônibus para bloquear a passagem
dos automóveis e evitar que
eles seguissem pela parte elevada da construção. Dezenas chegaram ao meio do caminho.
A linha que circula pelo trecho 3 do Expresso Tiradentes
parou de funcionar as 15h55 e
só voltou a rodar às 19h45.
O terminal Vila Prudente ficou fechado por duas horas.
Um acesso ao terminal Bandeira ficou inundado. Num ponto
próximo à estação Bresser, nenhum ônibus passou durante
mais de uma hora. A circulação
dos trólebus ficou afetada.
No trânsito, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego)
registrou 201 km de congestionamento às 19h, maior patamar
deste ano. O recorde anterior
de lentidão em 2009, também
em razão de chuvas, havia sido
de 188 km, no último dia 6.
Embora a marca de trânsito
de ontem tenha sido mais de
80% superior à média do horário, ainda ficou aquém do recorde histórico de 266 km,
computado em maio de 2008.
A chuva prejudicou os passageiros do metrô em razão da redução de velocidade das composições. Mas foi a linha 10
(Luz-Rio Grande da Serra) da
CPTM, que transporta 302 mil
usuários por dia, a mais prejudicada. Nela, a circulação de
trens foi suspensa entre as estações Luz, no centro, e Santo
André, no ABC, desde as 17h30,
devido aos alagamentos.
A CPTM tentou concluir a
rota com ônibus, mas eles não
conseguiam chegar às estações
em razão do nível da água -na
de Santo André, chegou a 1 m,
alcançando a plataforma.
O aeroporto de Congonhas
operou com restrições (por instrumentos) devido à chuva.
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