São Paulo, quarta-feira, 18 de abril de 2007

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Sayad nega a intenção de demitir maestro

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário de Estado da Cultura de SP, João Sayad, negou ontem que o governo Serra tenha restrições a John Neschling, maestro da Osesp, ou que irá demití-lo.
"A escolha é do conselho da Osesp, que é independente. A negociação com o governo é de orçamento e política. Não está definido se haverá restrição ou expansão orçamentária para a Osesp", disse Sayad.
O secretário afirmou que o orçamento anual da orquestra, de R$ 43 milhões, é "bom". Segundo ele, representa de 20% a 25% do orçamento da secretaria. "É um valor alto, mas a Osesp tem produzido bons resultados."
Quanto ao polêmico salário de Neschling (o contrato até 2005 foi de R$ 1,2 milhão/ano), Sayad disse que não é uma decisão do governo, mas do conselho. "Ele é que tem que se pronunciar sobre isso."
Sayad afirmou que a secretaria da Cultura tem uma "avaliação positiva" do trabalho do maestro.
A Osesp, assim como outros órgãos da pasta, é administrada por OSs (organizações sociais), criadas há pouco mais de um ano. Por meio delas, por exemplo, funcionários podem ser contratados sem concurso público.

TV Cultura
Sayad defendeu ontem que a TV Cultura, mantida majoritariamente por verbas da secretaria estadual, seja pioneira na adoção de uma programação feita principalmente por produtores independentes.
"Incentiva a criatividade e o produtor de filmes e programas nacionais."
Ele elogiou o jornalista Paulo Markun, apresentador do "Roda Viva" e candidato apoiado pelo governo para substituir o atual presidente da Fundação Padre Anchieta (que administra a TV Cultura) e ex-secretário da Cultura, Marcos Mendonça. "Markun é considerado "a cara" da TV Cultura, é um excelente nome." (LM e NH)


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