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Sayad nega a intenção de demitir maestro
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário de Estado
da Cultura de SP, João Sayad, negou ontem que o
governo Serra tenha restrições a John Neschling,
maestro da Osesp, ou que
irá demití-lo.
"A escolha é do conselho
da Osesp, que é independente. A negociação com o
governo é de orçamento e
política. Não está definido
se haverá restrição ou expansão orçamentária para
a Osesp", disse Sayad.
O secretário afirmou
que o orçamento anual da
orquestra, de R$ 43 milhões, é "bom". Segundo
ele, representa de 20% a
25% do orçamento da secretaria. "É um valor alto,
mas a Osesp tem produzido bons resultados."
Quanto ao polêmico salário de Neschling (o contrato até 2005 foi de R$ 1,2
milhão/ano), Sayad disse
que não é uma decisão do
governo, mas do conselho.
"Ele é que tem que se pronunciar sobre isso."
Sayad afirmou que a secretaria da Cultura tem
uma "avaliação positiva"
do trabalho do maestro.
A Osesp, assim como
outros órgãos da pasta, é
administrada por OSs (organizações sociais), criadas há pouco mais de um
ano. Por meio delas, por
exemplo, funcionários podem ser contratados sem
concurso público.
TV Cultura
Sayad defendeu ontem
que a TV Cultura, mantida
majoritariamente por verbas da secretaria estadual,
seja pioneira na adoção de
uma programação feita
principalmente por produtores independentes.
"Incentiva a criatividade e o produtor de filmes e
programas nacionais."
Ele elogiou o jornalista
Paulo Markun, apresentador do "Roda Viva" e candidato apoiado pelo governo para substituir o atual
presidente da Fundação
Padre Anchieta (que administra a TV Cultura) e
ex-secretário da Cultura,
Marcos Mendonça. "Markun é considerado "a cara"
da TV Cultura, é um excelente nome."
(LM e NH)
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