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Em SP, agente penitenciária é assassinada com 15 tiros
É o sexto caso ocorrido no Estado apenas neste ano
DO "AGORA"
Dois homens em duas motos
mataram ontem a agente penitenciária Vanda Rita Brito, 59.
Ela trabalhava no CDP 2 (Centro de Detenção Provisória) de
Osasco (Grande SP), onde também trabalhava o agente Carlos
do Carmo, 33 anos, morto no
último sábado.
O assassinato de Vanda foi o
sexto envolvendo funcionários
do sistema prisional do Estado
de São Paulo só neste ano.
Vanda foi morta na rua Cineasta Alberto Cavalcante, perto de sua casa, no Parque dos
Príncipes, Butantã (zona oeste). Ela trabalhava havia quatro
anos no CDP. Pelo menos 15 tiros a atingiram.
A agente estava em um ponto
de ônibus esperando a condução para levá-la ao trabalho
quando foi abordada por dois
homens encapuzados, às 6h40,
que dispararam contra ela.
A agente era casada e estava
no sistema prisional desde
1993. Em nota, a Secretaria da
Administração Penitenciária
disse que, "por se tratar de crime fora da unidade, a apuração
está a cargo da Secretaria da Segurança Pública".
Sindicato
Ontem, integrantes do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo) se reuniram
em São Paulo e em São José do
Rio Preto (440 km de SP). Também haverá assembléias de
agentes penitenciários em Mirandópolis e em Presidente
Venceslau, no oeste do Estado.
A categoria quer um encontro com o secretário Antônio
Ferreira Pinto até a próxima
segunda-feira. Se isso não ocorrer, os funcionários já prometem se mobilizar.
O clima entre os agentes e
funcionários é de tensão desde
a morte do diretor do CDP de
Mauá (ABC), Wellington Rodrigo Segura, em janeiro. Na
ocasião, o serviço de inteligência da SAP teria descoberto a
existência de uma lista com nomes de funcionários marcados
para morrer.
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