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São Paulo, domingo, 18 de maio de 2003

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Prática já tem adeptos entre os famosos

DA REDAÇÃO

"Vão-se os amores, ficam as tatuagens." A frase, dita por muitos tatuadores quando as criações têm a ver com relacionamentos amorosos, é conhecida na pele por pessoas famosas.
Um dos casos mais célebres em Hollywood foi a homenagem que o ator americano Johnny Depp fez à sua namorada, Winona Ryder, tatuando no braço direito a frase "Winona forever" ("Winona para sempre").
Com o fim do namoro, Depp adaptou cirurgicamente a frase, transformando-a em "Wino Forever". No caso, "wino" seria gíria em inglês para alcoólatra.
No Brasil, a cantora Kelly Key, brigada com o ex-marido, o cantor Latino, remove aos poucos a tatuagem que traz o rosto dele na panturrilha esquerda. Arrependida? Nem tanto; ela já exibe na nuca uma outra que fez junto com seu atual namorado.
Os exemplos vão desde o casal formado pelo cantor Otto e a atriz Alessandra Negrini até o pugilista Acelino Freitas, o Popó, passando pelo escritor Paulo Coelho; o imortal e sua mulher, a pintora Cristina Oiticica, tatuaram juntos uma borboleta.
A atriz Susana Werner, 25, que tem o "J" do marido Júlio Cesar, goleiro do Flamengo, no pulso, dentro de uma estrelinha, acha que todo cuidado é pouco. "Fiz pequena porque sei que, se der errado, posso cobrir", diz.
A modelo Cristina Mortagua, 32, discorda. Para ela, a vontade no momento justifica. "Quer fazer, faz. O que eu acho errado é ficar se arrependendo depois", diz.
Cristina tinha um cavalo alado na virilha e afirma que o cobriu com uma figura de rosa por razões estéticas. "A remoção era cara", diz. (MÁRVIO DOS ANJOS)


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