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UNIVERSIDADE
Caso do Rio foi analisado
Constitucionalidade das cotas é contestada
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Parecer do procurador-geral da
República, Geraldo Brindeiro,
considerou inconstitucional o sistema de cotas para negros e pardos, para portadores de deficiências físicas e para alunos de escolas públicas da forma como foi
instituído pelo governo do Rio.
O objetivo é facilitar o acesso
dessa população a universidades
estaduais. O parecer não discute o
mérito das políticas de acesso para minorias ao ensino superior e
por isso não elimina a possibilidade da criação do sistema de cotas.
Apenas se manifesta contrário à
maneira como isso foi instituído
pelo governo carioca, que o fez
por meio de leis estaduais.
Para Brindeiro, o estabelecimento de cotas é competência
privativa da União, não existindo
lei complementar autorizando
Estados a legislar sobre o assunto.
O parecer do procurador-geral
foi encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal), que julga
uma ação direta de inconstitucionalidade contra o sistema de cotas
do Rio. A ação foi movida pela
Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino.
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