São Paulo, sábado, 18 de junho de 2011

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OUTRO LADO

Advogado de magistrada afirma que acusação é "uma calúnia absurda"

DE BELO HORIZONTE

A juíza Maria José Starling, por meio de seu advogado, negou ter tentado subornar o ex-goleiro Bruno Fernandes e ter ameaçado Ingrid Oliveira de morte.
"É uma calúnia absurda. Minha cliente não conhece essa moça nem tem relações com o advogado citado [Robson Pinheiro]", afirmou o defensor Getúlio Queiroz.
"Evidentemente vamos processar esse deputado [Durval Ângelo, do PT], que está se aproveitando dessa denúncia para atacar a juíza porque tem raiva dela, porque já perdeu outro processo para ela", completou.
O advogado se refere a um processo por injúria movido pela juíza contra Ângelo.
Em 25 de fevereiro de 2004, durante um plantão judiciário, ela concedeu habeas corpus ao delegado Marco Túlio Fadel, que era acusado de tortura.
As críticas do deputado à juíza pela soltura do delegado originaram tal processo.

VISITAS
De acordo com o governo de Minas Gerais, juízes têm acesso livre aos presos, mas precisam registrar suas visitas -por escrito- nas penitenciárias.
Não há registro de encontros entre a magistrada e o ex-goleiro, informou.

ADVOGADO
O advogado Robson Pinheiro negou todas as acusações. Por meio de nota, ele disse que trabalhou no caso Bruno entre dezembro de 2010 e fevereiro de 2011.
Ele afirmou ainda que não vê razões para a atitude de Ingrid Oliveira, que considera "tão desrespeitosa e leviana, a não ser o receio de ser a parte contratante executada pelo pagamento dos honorários, cujas parcelas fixas até hoje não foram honradas".


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