São Paulo, sexta, 18 de julho de 1997.



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Líderes já se conheciam

da Agência Folha, em Florianópolis

Os líderes da rebelião em São Cristovão do Sul são os mesmos que comandaram em maio dois motins em Florianópolis.
A direção do presídio identificou o chefe do grupo como sendo o assaltante Arlindo Nunes, o "Gauchinho", que também teria sido o autor dos tiros que mataram o advogado Lóide Zanoni.
"É o mesmo grupo, formado por traficantes, assaltantes e homicidas, que vez por outra se encontra em algum presídio e começa uma rebelião", disse o delegado José Luiz Alves.
Segundo ele, o grupo é formado ainda por Roque de Jesus Serafim, Daniel Formentim, Júlio César da Silva e João Batista Capistrano, que também fugiram ontem. Eles participaram de rebeliões em Joinville (SC) e dos dois motins ocorridos na capital.
No dia 12, cerca de 30 presos da penitenciária de Florianópolis mantiveram dois carcereiros como reféns durante 20 horas. O motim terminou com a transferência de nove detentos para São Cristovão e Chapecó.
No dia 16 de maio, outros 134 presos foram transferidos para estas duas penitenciárias, depois do fim de outra rebelião.
"O presídio de São Cristovão é um dos melhores e não está superlotado. Por isso, é para onde muitos presos rebelados são transferidos", disse o delegado.
Segundo ele, está em estudo uma forma de separar presos perigosos que se conhecem, para dificultar novas rebeliões.



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