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Líderes já se conheciam
da Agência Folha, em Florianópolis
Os líderes da rebelião em São
Cristovão do Sul são os mesmos
que comandaram em maio dois
motins em Florianópolis.
A direção do presídio identificou
o chefe do grupo como sendo o assaltante Arlindo Nunes, o "Gauchinho", que também teria sido o
autor dos tiros que mataram o advogado Lóide Zanoni.
"É o mesmo grupo, formado
por traficantes, assaltantes e homicidas, que vez por outra se encontra em algum presídio e começa uma rebelião", disse o delegado
José Luiz Alves.
Segundo ele, o grupo é formado
ainda por Roque de Jesus Serafim,
Daniel Formentim, Júlio César da
Silva e João Batista Capistrano,
que também fugiram ontem. Eles
participaram de rebeliões em Joinville (SC) e dos dois motins ocorridos na capital.
No dia 12, cerca de 30 presos da
penitenciária de Florianópolis
mantiveram dois carcereiros como reféns durante 20 horas. O motim terminou com a transferência
de nove detentos para São Cristovão e Chapecó.
No dia 16 de maio, outros 134
presos foram transferidos para estas duas penitenciárias, depois do
fim de outra rebelião.
"O presídio de São Cristovão é
um dos melhores e não está superlotado. Por isso, é para onde muitos presos rebelados são transferidos", disse o delegado.
Segundo ele, está em estudo uma
forma de separar presos perigosos
que se conhecem, para dificultar
novas rebeliões.
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