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OUTRO LADO
Inep instaura sindicância
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA SUCURSAL DO RIO
A assessoria de imprensa do
Inep informou que foi instaurada
comissão de sindicância para verificar as denúncias do ex-presidente da Comissão Especial de Licitação José Carlos de Menezes.
Somente após o resultado da
sindicância o instituto irá se posicionar sobre o caso, inclusive sobre as supostas pressões da diretoria do Inep para que Menezes
aceitasse a documentação do consórcio FUB-Cespe/Vunesp.
Tanto o Inep como o Ministério
da Educação lembram que o processo licitatório foi analisado pela
Procuradoria Geral da República,
que deu parecer favorável à continuação dele, não apontando nenhum indício de irregularidade.
A assessoria do ministério diz
que o Enem não sofrerá prejuízos
nem deve ser adiado, já que o Inep
entrou com recurso para tentar
cassar a liminar da 17ª Vara da
Justiça Federal. Enquanto isso, a
licitação está em andamento.
Até segunda-feira, a Fundação
Cesgranrio também pode apresentar documentação ao próprio
Inep contestando recurso administrativo feito pelo consórcio
FUB-Cespe/Vunesp.
A presidente do Cespe (Centro
de Seleção e Promoção de Eventos), Romilda Guimarães Macarini, disse ontem que o consórcio
está questionando na Justiça o fato de a experiência da Vunesp no
Estado de São Paulo não ter sido
usada para pontuação. "Entendemos que houve uma avaliação errada. Deixou-se de dar pontuação
para o Saresp quando ele estava
dentro do exigido", afirmou.
Ela lembrou ainda que o consórcio apresentou uma proposta
com preço bem menor. O valor
oferecido pela Cesgranrio foi de
R$ 42,96 milhões, enquanto o do
consórcio foi de R$ 36,66 milhões.
A previsão do valor da licitação
era de R$ 45,719 milhões.
Macarini disse não saber das denúncias de Menezes. A Folha procurou, sem sucesso, o ex-titular
do Inep Otaviano Helene.
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