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Incêndio fecha aeroporto Santos Dumont
Pousos e decolagens foram interrompidos às 15h de ontem, depois que começou o fogo no novo terminal do aeroporto
Fogo atingiu o último andar, que está fechado para o público e onde está sendo instalada a futura praça de alimentação; não há vítimas
JANAINA LAGE
MALU TOLEDO
DA SUCURSAL DO RIO
Um incêndio no novo terminal do aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, interrompeu as operações de pouso
e decolagem no local por volta
das 15 horas de ontem. O terminal foi inaugurado há menos de
dois meses.
Segundo o superintendente
da Infraero, Pedro Azambuja,
foram transferidos 28 pousos e
30 decolagens para o aeroporto
internacional Tom Jobim.
De acordo com a Infraero, estatal que administra os aeroportos, o incêndio ocorreu no
último andar, que está fechado
para o público e onde estão sendo preparadas as instalações de
lojas e restaurantes da futura
praça de alimentação.
Azambuja disse que havia
apenas cadeiras envoltas em
plástico no local onde houve o
princípio de incêndio.
A previsão inicial era que essa área fosse aberta aos usuários a partir de novembro.
O terminal foi esvaziado por
bombeiros do Serviço Aeroportuário. As chamas puderam ser
vistas de diversos pontos do
centro do Rio. Cerca de meia
hora depois do princípio de incêndio, chegaram carros do
Corpo de Bombeiros. Janelas
do último andar do prédio chegaram a ser quebradas durante
a ação dos bombeiros.
Curto-circuito
"O fogo começou no meio de
várias cadeiras. Um cara chegou gritando, dizendo que estava pegando fogo. Pegamos extintores, mas não conseguimos
ajudar muito. Para mim, foi um
curto-circuito", disse Joélio
Santos, 27, que trabalhava na
instalação de tubulações no andar do incêndio.
O superintendente da Infraero estima que as operações
só serão normalizadas a partir
de hoje. "O estrago foi a fuligem
e algumas cadeiras", resumiu
Azambuja. O novo terminal do
aeroporto foi aberto ao público
em 26 de maio.
O terminal antigo do aeroporto ficou às escuras e foi tomado por passageiros em busca
de informações sobre quando
as operações seriam retomadas. "Atrasar vôo aqui é normal,
mas assim já é demais", reclamou o passageiro Artur Rotemberg, 47, que tinha vôo marcado para 16h30.
Não é a primeira vez que o
Santos Dumont sofre um incêndio. Em 1998, o terminal antigo foi destruído por chamas.
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