São Paulo, quarta-feira, 18 de julho de 2007

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Incêndio fecha aeroporto Santos Dumont

Pousos e decolagens foram interrompidos às 15h de ontem, depois que começou o fogo no novo terminal do aeroporto

Fogo atingiu o último andar, que está fechado para o público e onde está sendo instalada a futura praça de alimentação; não há vítimas

JANAINA LAGE
MALU TOLEDO
DA SUCURSAL DO RIO

Um incêndio no novo terminal do aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, interrompeu as operações de pouso e decolagem no local por volta das 15 horas de ontem. O terminal foi inaugurado há menos de dois meses.
Segundo o superintendente da Infraero, Pedro Azambuja, foram transferidos 28 pousos e 30 decolagens para o aeroporto internacional Tom Jobim.
De acordo com a Infraero, estatal que administra os aeroportos, o incêndio ocorreu no último andar, que está fechado para o público e onde estão sendo preparadas as instalações de lojas e restaurantes da futura praça de alimentação.
Azambuja disse que havia apenas cadeiras envoltas em plástico no local onde houve o princípio de incêndio.
A previsão inicial era que essa área fosse aberta aos usuários a partir de novembro.
O terminal foi esvaziado por bombeiros do Serviço Aeroportuário. As chamas puderam ser vistas de diversos pontos do centro do Rio. Cerca de meia hora depois do princípio de incêndio, chegaram carros do Corpo de Bombeiros. Janelas do último andar do prédio chegaram a ser quebradas durante a ação dos bombeiros.

Curto-circuito
"O fogo começou no meio de várias cadeiras. Um cara chegou gritando, dizendo que estava pegando fogo. Pegamos extintores, mas não conseguimos ajudar muito. Para mim, foi um curto-circuito", disse Joélio Santos, 27, que trabalhava na instalação de tubulações no andar do incêndio.
O superintendente da Infraero estima que as operações só serão normalizadas a partir de hoje. "O estrago foi a fuligem e algumas cadeiras", resumiu Azambuja. O novo terminal do aeroporto foi aberto ao público em 26 de maio.
O terminal antigo do aeroporto ficou às escuras e foi tomado por passageiros em busca de informações sobre quando as operações seriam retomadas. "Atrasar vôo aqui é normal, mas assim já é demais", reclamou o passageiro Artur Rotemberg, 47, que tinha vôo marcado para 16h30.
Não é a primeira vez que o Santos Dumont sofre um incêndio. Em 1998, o terminal antigo foi destruído por chamas.


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