São Paulo, quarta-feira, 18 de julho de 2007

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Passageiros entraram em pânico no Rio

DA SUCURSAL DO RIO

"Fogo!". Foi assim que os passageiros que estavam na área de embarque do aeroporto Santos Dumont ficaram sabendo do princípio de incêndio por funcionários do aeroporto. Mesmo quem não viu fumaça nenhuma entrou em pânico ao ouvir o aviso e ver as pessoas correndo.
"Eu acho que o funcionário podia ter feito de uma forma melhor. Isso gerou pânico", disse o economista Robério Lima, 40, que já tinha feito o check-in e esperava para embarcar no vôo 3937 da empresa TAM para São Paulo, quando começou o incêndio. Ele conta que houve correria pela escada de emergência.
Segundo relato de Cristina Campanella, funcionária de uma loja da rede O Boticário no aeroporto, faltou orientação sobre como agir durante o incidente. "Não teve alarme, não teve segurança, não teve nenhum treinamento para a gente lidar com essa situação", disse ela, que se preocupou em desligar os equipamentos da loja, mas se esqueceu de pegar a bolsa antes de sair.
"Teve tumulto. Não tive tempo de pensar em nada. Os funcionários da obra gritavam desesperadamente", contou Elaine Guimarães, 22, que trabalha no estande de venda de produtos ligados ao Pan.

Sem informação
As pessoas que chegavam ao aeroporto para embarcar ficaram por mais de uma hora sem informação e sem saber para onde iam. "Ninguém fala nada, não sei quanto tempo vai levar nem se vai ter vôo hoje. Ela já está estressada", disse a publicitária Wanessa Itri, 30, sobre a filha Inair, de 7 anos. Wanessa desistiu do vôo para São Paulo para evitar o desgaste de ter de ir para outro aeroporto e ficou aliviada por não ter embarcado quando soube do acidente com o vôo da TAM no aeroporto em Congonhas.


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