São Paulo, domingo, 18 de agosto de 2002

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PLANTÃO

Câncer na boca tem fatores de risco que podem ser evitados

JULIO ABRAMCZYK

Do total de neoplasias diagnosticadas nos Estados Unidos a cada ano, cerca de 3% estão relacionadas a câncer na boca. São 28,9 mil novos casos, com 7.400 mortes que a Associação Americana de Cancerologia estima para este ano.
Um estudo realizado em Nova York com 803 pessoas participantes de um projeto de pesquisa sobre câncer oral revelou que 66% já tinha ouvido referências sobre a doença. Sabiam que o tabaco e o fumo do cigarro é um fator de risco para o câncer na boca, mas somente 25% tinha conhecimento de que o álcool também tem a sua cota de contribuição para o problema.
Permanecer por longo tempo no sol sem proteção labial para a radiação solar também é um fator de risco para o câncer dos lábios, e isso era desconhecido por 25% dos participantes da pesquisa, publicada pelo professor Gustavo D. Cruz e colaboradores da Faculdade de Odontologia da Universidade de Nova York no "Journal of the American Medical Dental Association" deste mês.
Os autores concluem que a disseminação do conhecimento sobre a existência e a presença do câncer oral, aliada a uma conscientização para a doença, permitirá reduzir os fatores de risco e contribuir para a detecção precoce das neoplasias na boca.

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

Reunião analisa ética
A Unesco e a Associação Brasileira de Divulgação Científica promovem na Cidade Universitária, entre os dias 26 e 29, o 1º Congresso Internacional de Divulgação Científica, organizado pelo Núcleo José Reis da ECA-USP. O congresso (telefone: 0/xx/11/ 3091-4270; site: www.eca.usp.br/nucleos/njr/congresso) é presidido pelo professor Crodowaldo Pavan e tem a coordenação do professor Ciro Marcondes Filho. Reunirá em São Paulo cientistas e jornalistas científicos para debater o tema "Ética e divulgação científica: os desafios do novo século". Entre os convidados do exterior, estão a argentina Diana Cazaux e o espanhol Manuel Calvo Hernando, respectivamente presidente e secretário-geral da Associação Ibero-Americana de Jornalismo Científico.

SOBREVIVÊNCIA

Otimistas vivem mais e melhor
Estudo realizado pelo médico Toshihiko Maruta no Departamento de Psiquiatria da Clínica Mayo, em Rochester, EUA, mostrou que os otimistas vivem mais e com melhor qualidade de vida que os pessimistas. Segundo Maruta, os pessimistas apresentam atividade física e mental mais pobre que os otimistas.


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