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Promotores estudam pedir ida de detentos para Catanduvas
KLEBER TOMAZ
DA REPORTAGEM LOCAL
Um grupo de promotores se
articula para avaliar a necessidade de transferir presos apontados como integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro
Comando da Capital) que estão
no Estado de São Paulo para o
presídio federal de Catanduvas,
no Paraná.
Oficialmente, o Ministério
Público nega a informação.
Até o momento, a unidade
prisional construída pelo governo federal no interior do Paraná só abriga um preso. Trata-se do traficante carioca Fernandinho Beira-Mar. A justificativa para a transferência dele
para Catanduvas foi o alto risco
que ele representa.
Uma das estratégias discutidas pelos promotores paulistas
é pedir a transferência somente
dos presos identificados como
"pilotos" (espécie de coordenadores) da facção.
No entender de promotores
ouvidos pela Folha, o isolamento desses presos poderia
dificultar os planos de ação e os
atentados dos criminosos.
Dentre os pré-requisitos para um preso ficar em Catanduvas, presídio de segurança máxima, estão a confirmação de
que ele seja de alta periculosidade ou ameace a ordem e a segurança da sociedade ou do sistema carcerário.
O trâmite para que um preso
seja transferido para Catanduvas começa com uma solicitação por escrito do Ministério
Público, da SAP (Secretaria da
Administração Penitenciária)
ou do próprio detento -se ele
alegar falta de segurança onde
está no momento. A Vara de
Execuções Criminais de São
Paulo avalia esses pedidos. Se
deferidos, eles são encaminhados aos juízes da 1ª Vara Federal Criminal de Curitiba.
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