São Paulo, sexta-feira, 18 de agosto de 2006

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Promotores estudam pedir ida de detentos para Catanduvas

KLEBER TOMAZ
DA REPORTAGEM LOCAL

Um grupo de promotores se articula para avaliar a necessidade de transferir presos apontados como integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) que estão no Estado de São Paulo para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná.
Oficialmente, o Ministério Público nega a informação.
Até o momento, a unidade prisional construída pelo governo federal no interior do Paraná só abriga um preso. Trata-se do traficante carioca Fernandinho Beira-Mar. A justificativa para a transferência dele para Catanduvas foi o alto risco que ele representa.
Uma das estratégias discutidas pelos promotores paulistas é pedir a transferência somente dos presos identificados como "pilotos" (espécie de coordenadores) da facção.
No entender de promotores ouvidos pela Folha, o isolamento desses presos poderia dificultar os planos de ação e os atentados dos criminosos.
Dentre os pré-requisitos para um preso ficar em Catanduvas, presídio de segurança máxima, estão a confirmação de que ele seja de alta periculosidade ou ameace a ordem e a segurança da sociedade ou do sistema carcerário.
O trâmite para que um preso seja transferido para Catanduvas começa com uma solicitação por escrito do Ministério Público, da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) ou do próprio detento -se ele alegar falta de segurança onde está no momento. A Vara de Execuções Criminais de São Paulo avalia esses pedidos. Se deferidos, eles são encaminhados aos juízes da 1ª Vara Federal Criminal de Curitiba.


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