São Paulo, sexta-feira, 18 de agosto de 2006 |
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Painel de Tomie Ohtake no Anhangabaú será restaurado
Para instituto, trabalho é o mais degradado das 27 obras públicas da artista
RICARDO GALLO DA REPORTAGEM LOCAL Um painel de 55 metros -repleto de pichações e instalado em uma parede com infiltrações- feito pela artista plástica Tomie Ohtake em 1984, será restaurado. Uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e o Instituto Tomie Ohtake deve ser assinada em cerca de um mês e a recuperação da obra, localizada no Anhangabaú, centro de São Paulo, deve ser iniciada até o fim do ano. "É hoje a mais degradada das obras públicas da Tomie", disse Ricardo Ohtake, filho da artista e diretor-geral do instituto. Há 27 obras públicas feitas por Tomie Ohtake, a maior parte delas em São Paulo. Sem nome, a pintura abstrata, em tons de amarelo, azul e marrom claro, fica numa das paredes do edifício Santa Mônica, na rua Xavier de Toledo, ao lado da estação Anhangabaú do metrô e da Ladeira da Memória, ponto de caravana dos tropeiros no século 19. "O painel é uma luz dentro da cidade. É o único prédio que tem cor, não um "cinza-sujeira". Se você vir do alto, de avião, ele sobressai no meio da cidade", afirmou Ricardo Ohtake, para quem a mãe pensou, durante o processo de criação, na "luminosidade" que a pintura traria à região central de São Paulo. Ele estima que as obras durem cerca de três meses. Pelo acordo, o instituto autorizará a prefeitura a executar o restauro, já que a pintura não fica em um prédio público. A prefeitura entrará com os recursos, cerca de R$ 32 mil, mais acompanhamento técnico para a restauração e a recuperação da fachada e dos problemas de infiltração. O acompanhamento será feito por técnicos do DPH (Departamento de Patrimônio Histórico). A Secretaria da Cultura e o instituto afirmam apenas esperar pela formalização do acordo. Texto Anterior: Educação: Gestão Lembo suspende exame da rede estadual Próximo Texto: Barbara Gancia: E aí, companheiro? Índice |
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