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Relatório final da CPI da Câmara deve responsabilizar Anac por crise aérea
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O relatório final da CPI do
Apagão Aéreo da Câmara deverá responsabilizar a Anac
(Agência Nacional de Aviação
Civil) pela crise no setor, devido à falta de fiscalização e
acompanhamento.
Haverá uma recomendação
de abertura de processo administrativo para investigar a diretoria, mas o indiciamento da
ex-diretora Denise Abreu ainda
não foi definido pelo relator, o
petista Marco Maia (RS).
O relatório começa a ser
apresentado hoje, pela parte de
infra-estrutura aeroportuária
-a CPI, porém, não detalhou as
acusações de irregularidades
na Infraero, que está sob nova
gestão e passa por auditoria.
Amanhã, será analisado o
acidente do vôo 1907 da Gol e o
sistema de controle aéreo. A
votação será na quinta, após leitura da parte sobre o acidente
do vôo 3054 da TAM.
Ontem, Maia não quis falar
sobre os indiciamentos. A oposição pretende apresentar voto
em separado pedindo o indiciamento de toda a diretoria, já
que ela funciona de forma "colegiada". "A responsabilidade é
conjunta", afirmou o deputado
Gustavo Fruet (PSDB-PR).
O relator adiantou ainda outras três recomendações: a
construção de um terceiro aeroporto em São Paulo, a proibição de vôo com reverso travado
(caso do vôo 3054) e o fim do
"passe livre" (passagens gratuitas usadas pela Anac).
Na prática, o terceiro aeroporto já foi desconsiderado pelo governo como solução de
curto prazo e o passe livre não é
mais usado, segundo a agência.
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