São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Promotoria vai investigar falta de atendimento

DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério Público Estadual instaurou inquérito ontem para acompanhar a paralisação e disse que investigará casos em que foi negado o atendimento de determinados tipos de ocorrências, mesmo as consideradas menos graves, como furtos e perda de documentos.
Uma liminar do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determina que 80% do efetivo dos policiais continue trabalhando e nenhum tipo de atividade seja interrompido. O comando da greve elaborou uma cartilha determinando que os policiais atendam somente casos considerados graves, como homicídios e seqüestros.
Segundo o promotor Sérgio Turra Sobrane, algumas das orientações da cartilha, como não registrar o crime de furto, desrespeitam a liminar do TRT. A Folha constatou que, em DPs em greve, crimes como o de furto não foram registrados.
O presidente da Adpesp (associação dos delegados), Sérgio Marcos Roque, avalia que os procedimentos que estão sendo adotados nas delegacias e a cartilha da greve não ferem a liminar. Ele afirmou que a associação se defenderá de eventual ação.


Texto Anterior: Registrar BO demora mais que achar carro
Próximo Texto: Policiais do 11º DP dizem fazer "vaquinha" para comprar materiais
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.