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'Falta controle',
diz morador
da Agência Folha, em Pitanga
Moradores das áreas em que
passam as torres de transmissão
de Furnas entre os municípios de
Manoel Ribas, Pitanga e Nova Tebas afirmam não terem sido consultados por agentes da PF.
Segundo Irene Herrdt, 38, moradora do distrito rural de Vila Nova
(que fica a dois quilômetros do local onde foi encontrada a terceira
bomba), "existe dificuldade em
impedir o acesso de estranhos às
propriedades".
Herrdt disse que, "como o povo
é simples, pode até ajudar uma
pessoa a colocar uma bomba dessa, pois estão sempre ajudando ao
pessoal das Furnas".
Ela é proprietária da principal
casa comercial do distrito e tem
um telefone público instalado em
frente ao seu comércio.
Os irmãos Reni, 35, e Tito Warmeling, 43, proprietários de cinco
áreas com torres de Furnas, afirmam que "qualquer estranho é
confundido com trabalhadores de
Furnas. E como eles contratam
empreiteiras, pessoas estranhas é
o que não falta".
Tito Warmeling afirmou que a
Polícia Federal deveria instruir os
produtores sobre como proceder
com a presença de desconhecidos
nas propriedades.
Jaime Luchtemberg, 39, proprietário de 30,5 hectares a cinco quilômetros do local da explosão em
Nova Tebas, disse que três linhas
de transmissão de Furnas passam
sobre sua propriedade.
"Acho estranho que ninguém
que eu conheça tenha encontrado
algum policial federal na área. Assim vai ser difícil encontrar outras
bombas, se elas existirem", afirmou.
(JM)
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