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Concessionárias dizem cumprir seus contratos
DE SÃO PAULO
As concessionárias que assumiram a Marechal Rondon
de um ano e meio para cá negam atrasos em obras e afirmam obedecer as exigências
previstas nos contratos.
O fato de terem um desembolso inferior à média programada de abril de 2009 a
julho de 2010, dizem elas,
não significa descumprimento de obrigações, pois a proposta original de investimentos é baseada no fechamento
do ano -portanto, eles poderão ser acelerados até 2011,
alcançando as metas.
O governo e as concessionárias alegam que mais praças de pedágio não significam necessariamente ônus
maior aos motoristas, mas
um fracionamento da quantia total ao longo da rodovia.
"Cada concessão tem uma
equação financeira. Eu poderia ter investido R$ 200 milhões, mas a tarifa do pedágio poderia ser maior. A rodovia está sendo recuperada.
Ainda carece de melhorias
do pavimento, mas estamos
fazendo. Não está no plano
de negócios a recuperação
completa de tudo na estrada
do dia pra noite", afirma Fábio Abritta, diretor-presidente da ViaRondon.
Ele ressalta a redução de
27% das mortes na malha sob
sua responsabilidade e diz
que a meta é que até 2013 haja um pavimento com a qualidade das estradas concedidas nos anos 90, como Bandeirantes e Imigrantes.
"O que deve ser comparado são as obrigações realizadas nos prazos previstos",
afirma a Rodovias do Tietê,
alegando que suas obras serão entregues conforme as
exigências contratuais. "Entendemos que reclamações
existem. Porém muito já foi
realizado e muito mais será
feito dentro dos próximos
anos", diz a concessionária.
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