São Paulo, segunda-feira, 18 de outubro de 2010

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Concessionárias dizem cumprir seus contratos

DE SÃO PAULO

As concessionárias que assumiram a Marechal Rondon de um ano e meio para cá negam atrasos em obras e afirmam obedecer as exigências previstas nos contratos.
O fato de terem um desembolso inferior à média programada de abril de 2009 a julho de 2010, dizem elas, não significa descumprimento de obrigações, pois a proposta original de investimentos é baseada no fechamento do ano -portanto, eles poderão ser acelerados até 2011, alcançando as metas.
O governo e as concessionárias alegam que mais praças de pedágio não significam necessariamente ônus maior aos motoristas, mas um fracionamento da quantia total ao longo da rodovia.
"Cada concessão tem uma equação financeira. Eu poderia ter investido R$ 200 milhões, mas a tarifa do pedágio poderia ser maior. A rodovia está sendo recuperada. Ainda carece de melhorias do pavimento, mas estamos fazendo. Não está no plano de negócios a recuperação completa de tudo na estrada do dia pra noite", afirma Fábio Abritta, diretor-presidente da ViaRondon.
Ele ressalta a redução de 27% das mortes na malha sob sua responsabilidade e diz que a meta é que até 2013 haja um pavimento com a qualidade das estradas concedidas nos anos 90, como Bandeirantes e Imigrantes.
"O que deve ser comparado são as obrigações realizadas nos prazos previstos", afirma a Rodovias do Tietê, alegando que suas obras serão entregues conforme as exigências contratuais. "Entendemos que reclamações existem. Porém muito já foi realizado e muito mais será feito dentro dos próximos anos", diz a concessionária.


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