DA REPORTAGEM LOCAL

A Dersa diz que, além dos contratos terceirizados de supervisão do trecho sul do Rodoanel, mantém 400 funcionários para a fiscalização da obra, 80 em cada lote.
Esse contingente informado por ela corresponde a 59% de todos os empregados da estatal, que também é responsável pela travessia das balsas paulistas e participa de projetos como a ampliação da marginal Tietê e do complexo Jacu-Pêssego.
Questionada sobre quais são as responsabilidades das empresas terceirizadas de fiscalização no caso de um acidente como a queda das vigas na última sexta-feira, a Dersa respondeu que isso "ainda será apurado".
A Dersa diz ainda que todas as ações da obra (da fabricação ao transporte e à instalação das vigas no viaduto) tinham sido fiscalizadas conforme "as especificações técnicas de serviço".
A Folha buscou ontem contato com as empresas do consórcio contratado para apoiar a fiscalização.
A Figueiredo Ferraz informou que não poderia fazer comentários porque teve determinação expressa da Dersa para manter em sigilo todas as informações referentes ao contrato. A empresa não informou se esse sigilo faz parte do contrato.
A Maubertec também informou que não se manifestaria. A Folha deixou recado na Coplaenge, mas não obteve resposta até a conclusão desta edição. Ecoenge e Encibra não foram localizadas pela reportagem durante a tarde nos telefones disponíveis em listas telefônicas.
(AI e RP)


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