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Pai e filho andam duas horas para
jogar futebol
DA REPORTAGEM LOCAL
Pai e filho levam uma hora a
pé para chegar ao parque da Juventude, onde jogam futebol.
Depois de jogar durante quatro
horas, caminham mais uma
hora de volta para casa.
"Se o parque não funcionasse
até tarde, não compensaria a
viagem", diz o auxiliar de escritório Felipe Batista de Oliveira,
19. Seu pai, Jorge Domingos de
Oliveira, 47, é companheiro de
partida, assim como outros três
amigos. Todos moram na Casa
Verde, na zona norte.
Eles vão ao parque porque
não há quadras mais próximas
em que possam se divertir de
graça. "O bom é que nesse horário tudo fica mais tranqüilo.
Não precisamos brigar por espaço", diz o estudante Giancarlo Alfieri, 18. O grupo já freqüentava o local aos finais de
semana e, por isso, soube da
ampliação do horário.
No caso de outro grupo de
amigos, a descoberta foi por
acaso. "Estávamos voltando do
shopping Center Norte quando
passamos em frente ao parque
e vimos uma faixa. Resolvemos
entrar", diz o estudante e instrutor de informática Ivo Costa, 18. Ele e outros nove jovens
não resistiram e jogaram basquete, apesar das calças jeans,
na semana passada.
O Noite Esportiva proíbe a
entrada de garotos com menos
de 14 anos. Para entrar, é exigida a apresentação do RG.
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