São Paulo, terça-feira, 18 de dezembro de 2007

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Advogados dizem que PMs são inocentes

COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM BAURU

O advogado Luiz Henrique Mitsunaga, responsável pela defesa de quatro dos seis PMs presos suspeitos de terem assassinado Carlos Rodrigues Júnior, 15, disse ontem, em Bauru, que seus clientes são inocentes.
Mitsunaga defende o cabo Gérson Gonzaga da Silva, 42, e os soldados Juliano Arcângelo, 34, Maurício Augusto Delasta, 33, e Ricardo Ottaviani, 34. Segundo Mitsunaga, o rapaz teve um mal súbito logo após ser algemado dentro de seu quarto.
"Assim que conseguiram algemar o rapaz, observou-se que ele estava passando mal, com excesso de produção de saliva e palidez. Foi quando os policiais decidiram soltar as algemas e o levaram ao Pronto-Socorro Central."
De acordo com ele, não houve agressão ao menor nem foram dados choques no garoto.
Mitsunaga transferiu toda a responsabilidade pelo caso, no entanto, para o tenente Roger Marcel Vitiver Soares de Souza, 31 -que afirmou que não estava no quarto do garoto quando ele desmaiou. "O oficial era o responsável por toda a operação que foi desenvolvida. Ele tomou por decisão entrar na residência. Na verdade, eles seguiram aquilo que foi orientado."
O advogado de defesa do tenente e do soldado Émerson Ferreira, 35, José Roberto Spoldari, também disse que eles não têm envolvimento nas agressões.
O advogado afirmou ainda que o tenente não pode ser responsabilizado sozinho pelo caso.
(BRUNO MESTRINELLI)


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