DANIELE SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA

Presidiários do Pará terão a chance de deixar a prisão com a carteira de trabalho assinada. A Fábrica Esperança, que será inaugurada amanhã em Belém, vai empregar 200 egressos de prisões na confecção de uniformes e bolas, destinados a policiais, bombeiros, hospitais e escolas públicas. Eles também vão trabalhar em um restaurante popular.
A expectativa é que a fábrica produza 271 mil uniformes, 30 mil bolas e 500 mil refeições por ano, faturando R$ 4,5 milhões.
Ao contrário de programas em que os presos trabalham em troca da redução de pena, o pólo vai empregar apenas quem já cumpriu toda a pena e aqueles que receberem liberdade condicional.
A expectativa é que o número de funcionários chegue a 400 até o final do ano. Segundo Alyrio Sabbá, superintendente do Sistema Penal do Pará, o pólo é uma tentativa de diminuir a reincidência.


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