São Paulo, terça-feira, 19 de janeiro de 2010

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Guarujá começará a entrevistar pacientes que tiveram diarreia

Até então, principal medida da prefeitura havia sido enviar amostras para o Instituto Adolfo Lutz

RICARDO WESTIN
DA REPORTAGEM LOCAL

Hoje, passadas mais de duas semanas da identificação de um elevado número de casos de diarreia no Guarujá, litoral de São Paulo, a prefeitura começará a entrevistar os doentes na tentativa de identificar a fonte de contaminação.
Serão ouvidos os doentes que estiverem nos serviços de saúde da cidade e, por telefone, os que já se encontrarem em casa.
A decisão foi tomada ontem, após as autoridades sanitárias do Guarujá terem se reunido com o Centro de Vigilância Epidemiológica, do governo estadual. Preocupada com a repercussão das notícias, a prefeitura pediu a ajuda do Estado.
Até então, a principal medida da prefeitura havia sido enviar amostras de fezes de doentes para o Instituto Adolfo Lutz. Procurada ontem à noite pela Folha, a Secretaria Municipal da Saúde disse que ainda não havia recebido o resultado.
O Guarujá registrou 780 casos de diarreia de 30 de dezembro a 3 de janeiro. Na realidade, o número é maior, já que muitos doentes não buscaram ajuda médica.
Outras cidades do litoral paulista registraram um número elevado de pessoas com diarreia. Os hospitais da cidade de São Paulo também têm atendido a pessoas com o mesmo sintoma -parte delas havia estado no litoral. A Prefeitura de São Paulo investiga.
A Prefeitura do Guarujá não sabe se os casos de diarreia foram provocados pelo contato com a água do mar ou pela ingestão de água ou alimento contaminado. Os exames do Instituto Adolfo Lutz vão indicar se os casos tiveram origem em bactéria, vírus ou parasita.
A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) analisa se as águas da praia Astúrias, no Guarujá, contêm um tipo de vírus que causa diarreia.


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