|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Guarujá começará a entrevistar pacientes que tiveram diarreia
Até então, principal medida da prefeitura havia sido enviar amostras para o Instituto Adolfo Lutz
RICARDO WESTIN
DA REPORTAGEM LOCAL
Hoje, passadas mais de duas
semanas da identificação de
um elevado número de casos de
diarreia no Guarujá, litoral de
São Paulo, a prefeitura começará a entrevistar os doentes na
tentativa de identificar a fonte
de contaminação.
Serão ouvidos os doentes que
estiverem nos serviços de saúde da cidade e, por telefone, os
que já se encontrarem em casa.
A decisão foi tomada ontem,
após as autoridades sanitárias
do Guarujá terem se reunido
com o Centro de Vigilância Epidemiológica, do governo estadual. Preocupada com a repercussão das notícias, a prefeitura pediu a ajuda do Estado.
Até então, a principal medida
da prefeitura havia sido enviar
amostras de fezes de doentes
para o Instituto Adolfo Lutz.
Procurada ontem à noite pela
Folha, a Secretaria Municipal
da Saúde disse que ainda não
havia recebido o resultado.
O Guarujá registrou 780 casos de diarreia de 30 de dezembro a 3 de janeiro. Na realidade,
o número é maior, já que muitos doentes não buscaram ajuda médica.
Outras cidades do litoral
paulista registraram um número elevado de pessoas com diarreia. Os hospitais da cidade de
São Paulo também têm atendido a pessoas com o mesmo sintoma -parte delas havia estado
no litoral. A Prefeitura de São
Paulo investiga.
A Prefeitura do Guarujá não
sabe se os casos de diarreia foram provocados pelo contato
com a água do mar ou pela ingestão de água ou alimento
contaminado. Os exames do
Instituto Adolfo Lutz vão indicar se os casos tiveram origem
em bactéria, vírus ou parasita.
A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo)
analisa se as águas da praia Astúrias, no Guarujá, contêm um
tipo de vírus que causa diarreia.
Texto Anterior: Chuva matou o dobro do que no último verão Próximo Texto: Interior: Casos de dengue já preocupam três cidades Índice
|