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MORTE DE ANIMAIS
Promotor visita hoje zoológico de São Paulo
Promotoria começa a investigar casos
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério Público começa
a apurar hoje a morte de 13 animais no Zoológico e no Zôo Safari de São Paulo. O promotor
Carlos Alberto de Salles visita,
às 11h, o zoológico, que teve as
mortes iniciais.
Salles destacou o fato de todos os bichos mortos serem
herbívoros. "A carne é mais difícil de ser contaminada. Ração, capim, vegetais e frutas são
mais suscetíveis de contaminação por veneno, dolosamente
ou acidentalmente."
Segundo o promotor, a
maior preocupação é evitar novas mortes. "O segundo objetivo é reunir dados para uma futura ação reparatória dos danos causados", afirma Salles.
"A pena deve ser bastante reduzida [a Lei de Crimes Ambientais prevê no máximo pena
de um ano], mas quem fez isso
terá de arcar com uma forte reparação civil, terá de pagar pelo
dano patrimonial à Fundação
Parque Zoológico e ao ambiente", disse o promotor.
Em São Paulo, a elefanta Terezita ganhou mais proteção.
Um cerca foi instalada ao redor
da jaula para deixar o público
mais distante. "Mandaram que
eu ficasse de olho", disse um vigia. O zôo não comentou a mudança. Ontem, crianças se
preocupavam a cada bicho que
não viam. "Ele morreu?", perguntou Pietra Mancini, 6,
quando não achou o gorila.
Em Brasília, o laudo da morte
de dois cangurus-do-pescoço-vermelho indicou a presença
do princípio ativo de raticidas.
O caso está sendo apurado.
A Secretaria da Segurança de
São Paulo diz que os casos são
"parecidos, mas sem relação".
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