|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Caminhoneiro disse à polícia que tentou reduzir a velocidade, mas não conseguiu
DA REPORTAGEM LOCAL
O caminhoneiro Alessandro
da Silva, 31, que dirigia a carreta
que se chocou com a Parati de
Kleber Plens, disse à polícia
que tentou reduzir a velocidade
quando viu o carro do bancário
em sua direção, mas não conseguiu evitar o acidente.
Silva disse que dirigia a cerca
de 80 km/h. Testemunhas dizem que Plens estava em alta
velocidade, mas só o resultado
da perícia irá comprovar isso.
A Folha entrou ontem em
contato, por telefone, com a família de Silva. A mulher dele,
que não quis se identificar, disse que o caminhoneiro já estava em casa, mas que não conversaria com jornalistas a respeito do acidente.
Apenas a parte da frente do
caminhão, que levava barras de
ferro, foi danificada, na região
do pára-choque. Silva usava o
cinto de segurança e não sofreu
nenhum ferimento grave.
A Parati do bancário ficou
completamente destruída. As
barras de ferro se espalharam
pela rodovia.
Rodovia fechada
As quatro faixas da Castello
Branco no sentido São Paulo só
foram liberadas por volta das
12h30. O acidente ocorreu por
volta das 6h45.
O caminhoneiro afirmou
ainda à polícia que tentou socorrer o bancário, mas não conseguiu porque ele estava preso
nas ferragens de seu carro.
Quando os médicos da equipe
da ViaOeste, concessionária
responsável pela Castello
Branco, chegaram para o socorro, ele já estava morto.
As imagens gravadas pela
ViaOeste mostram vários veículos desviando da Parati, que
ia com os faróis acesos. Por
muito pouco, outro caminhão
não colidiu contra o carro do
bancário. O caminhoneiro desviou para a direita e conseguiu
escapar da batida.
Texto Anterior: Outro caso: Homem é preso por dirigir na contramão Próximo Texto: Rubem Alves: As estrelas brilham, os homens sofrem Índice
|