São Paulo, terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

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Caminhoneiro disse à polícia que tentou reduzir a velocidade, mas não conseguiu

DA REPORTAGEM LOCAL

O caminhoneiro Alessandro da Silva, 31, que dirigia a carreta que se chocou com a Parati de Kleber Plens, disse à polícia que tentou reduzir a velocidade quando viu o carro do bancário em sua direção, mas não conseguiu evitar o acidente.
Silva disse que dirigia a cerca de 80 km/h. Testemunhas dizem que Plens estava em alta velocidade, mas só o resultado da perícia irá comprovar isso.
A Folha entrou ontem em contato, por telefone, com a família de Silva. A mulher dele, que não quis se identificar, disse que o caminhoneiro já estava em casa, mas que não conversaria com jornalistas a respeito do acidente.
Apenas a parte da frente do caminhão, que levava barras de ferro, foi danificada, na região do pára-choque. Silva usava o cinto de segurança e não sofreu nenhum ferimento grave.
A Parati do bancário ficou completamente destruída. As barras de ferro se espalharam pela rodovia.

Rodovia fechada
As quatro faixas da Castello Branco no sentido São Paulo só foram liberadas por volta das 12h30. O acidente ocorreu por volta das 6h45.
O caminhoneiro afirmou ainda à polícia que tentou socorrer o bancário, mas não conseguiu porque ele estava preso nas ferragens de seu carro. Quando os médicos da equipe da ViaOeste, concessionária responsável pela Castello Branco, chegaram para o socorro, ele já estava morto.
As imagens gravadas pela ViaOeste mostram vários veículos desviando da Parati, que ia com os faróis acesos. Por muito pouco, outro caminhão não colidiu contra o carro do bancário. O caminhoneiro desviou para a direita e conseguiu escapar da batida.


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