São Paulo, quinta-feira, 19 de março de 2009

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LONDRINA

Promotoria quer fechar clínica suspeita de maltratar pacientes

DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

O Ministério Público pediu a interdição de uma clínica particular para recuperação de dependentes químicos e alcoólicos em Londrina (PR), após denúncias de maus-tratos a pacientes.
Segundo a Promotoria, o Centro de Recuperação Libertad pratica violência física e psicológica contra os internos. A clínica nega.
Na ação, a Promotoria diz que o centro mantém pacientes em situação de cárcere privado e utiliza medicamentos de uso controlado sem prescrição médica.
Na ação do promotor Paulo Tavares, há depoimentos de 14 ex-internos, familiares e de ex-funcionários. A clínica, diz a ação, chegou a manter um paciente em sala fechada por cinco dias. O promotor pediu também a abertura de inquérito policial.
O coordenador da clínica, Moacir Mansur Marum, nega haver maus-tratos ou castigos humilhantes. Segundo ele, o que há é "perseguição" por parte do promotor.
O Centro de Recuperação Libertad cobra, em média, R$ 600 por paciente. Atualmente, há 80 homens e 20 mulheres na clínica.


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