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Megaoperação prende suposto traficante
DO "AGORA"
Em uma megaoperação na manhã de ontem envolvendo pelo
menos 300 policiais civis -parte
deles do Grupo de Operações Especiais-, foi preso na favela Elba
(zona leste de São Paulo) Clóvis
de Souza, 28, apontado como o
gerente do tráfico de drogas no local e colaborador do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Outros três suspeitos de integrar o tráfico de drogas na favela
também foram presos.
A operação se estendeu por toda a manhã de ontem e contou
também com policiais da 5ª e da
8ª Seccionais.
Segundo o delegado da 8ª Seccional, Youssef Chahin, o acusado
tinha ordem da facção para promover ataques.
De acordo com a polícia, Souza
já teria recebido ordens do comando da facção criminosa para
atacar dois distritos policiais, o
69º DP (em Teotônio Vilela, na
zona leste da cidade) e o 70º DP
(em Sapopemba, na também na
zona leste).
Armamento
Foram apreendidas na operação policial realizada na favela Elba cinco armas -três revólveres
calibre 38, uma pistola ponto 40 e
uma pistola 9 mm-, além de
uma granada, 80 papelotes que
continham cocaína e 60 porções
de crack.
De acordo com a polícia, Souza
já havia sido preso em 2003 em
uma outra operação realizada por
policiais militares.
No entanto, antes de deixar a favela, o carro onde ele estava foi
cercado por oito homens, e ele foi
resgatado.
Naquela ocasião, durante a troca de tiros, dois policiais militares
ficaram feridos. Ninguém foi preso na operação.
Sem resistência
De acordo com o delegado Chahin, ontem Souza não resistiu à
prisão e se entregou assim que a
polícia chegou.
"Ele estava tranqüilo, no barraco dele, na companhia de uma
mulher", afirmou. "Só a prisão
dele valeu toda a operação", disse
o delegado.
Com o acusado também foi encontrada uma pistola austríaca
Glock ponto 40, tipo de arma especial, que é de uso exclusivo da
polícia.
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