DA REPORTAGEM LOCAL

Os dois postos do IML (Instituto Médico Legal) que atendem a capital ficaram abarrotados de corpos após a onda de violência iniciada na última sexta-feira no Estado, o que preocupa Hideaki Kawata, diretor do órgão. "Estamos sobrecarregados. Tiramos as folgas de funcionários para fazer um reforço", afirmou.
O número de corpos de pessoas vítimas de armas de fogo que chegam por dia aos dois postos da capital desde sexta-feira já chega a ser o dobro do que era registrado em dias normais, estima. "Hoje chegam cerca de 40 corpos por dia", explicou.
O diretor destaca que a avaliação considera todos os mortos por arma de fogo, e não apenas aqueles envolvidos na guerra entre a polícia e a facção criminosa PCC.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, dos 107 suspeitos de crimes mortos, restam apenas 45 sem identificação. A lista com os dados dessas pessoas, no entanto, não foi divulgada. (FABIANE LEITE)


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