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Irmã confirma versão do mecânico e culpa organização por atropelamentos
DO "AGORA"
A família do mecânico Thiago Ventura foi procurada ontem, por telefone, mas um amigo dos familiares afirmou que
eles não se pronunciariam sobre o fato de o motorista não ter
carteira de habilitação.
No sábado, no 97º DP, a irmã
do mecânico, a professora Monique, 20, confirmou a versão
de Thiago, segundo a qual ele
teria acelerado após ter sido
agredido e puxado por jovens
para fora do carro.
A irmã culpa os organizadores da micareta pelos cerca de
40 atropelamentos ocorridos
no estacionamento da festa.
"Não havia seguranças e todo
mundo ali havia bebido."
Segundo ela, o irmão não ingeriu bebidas ou drogas. "Estávamos indo embora quando começaram a mexer comigo e
com a namorada dele", disse.
Monique afirmou que as cerca de 30 pessoas que espancaram Ventura e seu cunhado,
Roneivon Liberato, tentaram
impedir que ela e a cunhada
saíssem do carro. "Só pararam
de bater nos dois quando nos
jogamos sobre eles, pedindo
que parassem." A organização
do Carnafacul foi procurada,
mas ninguém foi encontrado.
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