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Professores da USP decidem greve hoje
Em assembleia, eles avaliarão a proposta do conselho de reitores; funcionários votam se mantêm ou não a paralisação
Servidores da Unicamp e da Unesp também decidem
a questão nesta semana;
nas três universidades,
houve paralisação ontem
TALITA BEDINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL
MATHEUS PICHONELLI
DA AGÊNCIA FOLHA
Professores e funcionários
da USP decidem hoje, em duas
assembleias, se aceitam a proposta salarial do Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas).
Ontem o conselho afirmou
que dará um reajuste de 6% às
duas categorias, a ser incorporado ao salário deste mês.
As categorias pedem aumento salarial de 16%, além de uma
incorporação fixa de R$ 200, e
reivindicam o fim de processos
administrativos contra os estudantes e trabalhadores que participaram de greves anteriores.
Os funcionários da USP estão
em greve há 14 dias e podem decidir hoje pela continuidade do
movimento, segundo o diretor
do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), Magno de
Carvalho. Já os professores podem aderir à paralisação.
Amanhã é a vez de os servidores da Unicamp decidirem a
questão. Professores e funcionários da Unesp também farão
assembleias nesta semana.
De acordo com o Sintusp,
60% dos funcionários do campus de São Paulo aderiram à
greve. A assessoria de imprensa
da USP diz que foram 8%. A
universidade tem 15 mil funcionários. Restaurantes universitários, ônibus circulares,
bibliotecas e alguns laboratórios não estão funcionando.
Ato
Professores e funcionários
de USP, Unicamp e Unesp realizaram ontem uma paralisação
de um dia e um ato em frente à
reitoria da USP, em São Paulo.
Algumas unidades da USP
não tiveram aulas. Segundo o
Sintusp, 1.300 pessoas participaram. A assessoria da universidade diz que foram 200.
Cerca de 40% dos funcionários das unidades de pesquisa e
graduação e 20% da área administrativa da Unicamp aderiram à paralisação, segundo o
STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp). Para a assessoria de imprensa da universidade, o movimento atingiu 5% dos profissionais.
Na Unesp, a paralisação atingiu quatro das 23 unidades.
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