São Paulo, terça-feira, 19 de junho de 2001

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Órgão não aceita responsabilidade

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para Carlos Eduardo Uchôa Fagundes, presidente da Abilux (Associação Brasileira da Indústria da Iluminação), a opção de os fabricantes ficarem responsáveis pelo recolhimento de lâmpadas fluorescentes é "insana".
"É a opção mais fácil. É jogar a culpa nos outros. Sou favorável a que o mercado arrume uma solução", disse. "É uma insanidade. Já pensou como seria recolher as lâmpadas do Brasil inteiro? Essas lâmpadas passam de mão em mão e vão parar não sei onde."
Para Fagundes, a presença de mercúrio nas lâmpadas é "ínfima" e não causará problemas ambientais. "Com as fluorescentes, estamos evitando maiores gastos com energia. O benefício que isso traz para o ambiente é bem maior que o dano do mercúrio."
Para Roberto Castañon, coordenador do Grupo de Trabalho de Meio Ambiente da Abilux, a idéia de as empresas recolherem as lâmpadas não funcionará "devido à especificidade" do produto. "As lâmpadas são muito frágeis e não podem fazer viagens longas para serem recicladas."
Castañon diz que, como as lâmpadas fluorescentes duram mais que as incandescentes, "haverá tempo para governo, fabricantes e consumidores acharem a solução mais adequada". A solução, para ele, seria dar estímulos para que apareçam no país mais empresas que reciclem as lâmpadas. (LWS)




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