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Órgão não aceita responsabilidade
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para Carlos Eduardo Uchôa Fagundes, presidente da Abilux (Associação Brasileira da Indústria
da Iluminação), a opção de os fabricantes ficarem responsáveis
pelo recolhimento de lâmpadas
fluorescentes é "insana".
"É a opção mais fácil. É jogar a
culpa nos outros. Sou favorável a
que o mercado arrume uma solução", disse. "É uma insanidade. Já
pensou como seria recolher as
lâmpadas do Brasil inteiro? Essas
lâmpadas passam de mão em
mão e vão parar não sei onde."
Para Fagundes, a presença de
mercúrio nas lâmpadas é "ínfima" e não causará problemas ambientais. "Com as fluorescentes,
estamos evitando maiores gastos
com energia. O benefício que isso
traz para o ambiente é bem maior
que o dano do mercúrio."
Para Roberto Castañon, coordenador do Grupo de Trabalho
de Meio Ambiente da Abilux, a
idéia de as empresas recolherem
as lâmpadas não funcionará "devido à especificidade" do produto. "As lâmpadas são muito frágeis e não podem fazer viagens
longas para serem recicladas."
Castañon diz que, como as lâmpadas fluorescentes duram mais
que as incandescentes, "haverá
tempo para governo, fabricantes e
consumidores acharem a solução
mais adequada". A solução, para
ele, seria dar estímulos para que
apareçam no país mais empresas
que reciclem as lâmpadas.
(LWS)
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