|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Advogados tumultuam, diz subprefeitura
DA REPORTAGEM LOCAL
A chefe da assessoria jurídica da Subprefeitura da Sé, a
advogada Maria da Conceição Marins, diz que, além da
lentidão dos órgãos internos
da prefeitura, contribui para
o prazo elástico a falta de ética dos advogados dos bingos.
"O fechamento é um processo demorado porque os
bingos tumultuam o processo na Justiça. Tem bingo que
usa quatro nomes diferentes
para atrapalhar a Justiça.
Você não sabe a quem notificar", afirma.
O bingo Sampa usou dois
nomes até este ano no processo que correu na subprefeitura: Juventude Futebol
Clube Feminino, um time de
São José do Rio Preto, e A.F.
Promoções e Publicidade
(essa razão social era a de
uma lanchonete antes de ser
a do bingo Sampa).
Marins cita que, numa
ação que envolveu o bingo 7
de Abril, os advogados Luis
Carlos Cioffi Baltramavicios
e Beatriz Quintana Novaes
apresentaram três mandados de segurança similares a
juízes diferentes -o que é
vetado pela legislação. Cioffi
Baltramavicios também advoga para o bingo Sampa.
O juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 10ª Vara
da Fazenda Pública, condenou os dois advogados a pagar multa por litigância de
má-fé -quando a ação tem a
intenção óbvia de confundir
a Justiça ou estender os prazos para beneficiar os réus.
A decisão recomenda também que a OAB (Ordem dos
Advogados do Brasil) instaure um procedimento ético-disciplinar contra a dupla.
Baltramavicius e Beatriz
Quintana Novaes dizem que
não houve litigância de má-fé e que estão recorrendo da
decisão do juiz.
Texto Anterior: Fechamento de bingo irregular leva 9 meses Próximo Texto: Maria Inês Dolci: Robin Hood do avesso Índice
|