São Paulo, sábado, 19 de junho de 2010

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entrevista

Fenômeno não é só nosso, afirma reitor

DE SÃO PAULO

Para o reitor da USP, se terceirização for inconstitucional, "o Brasil inteiro está inconstitucional".

Folha - Como o senhor vê a terceirização?
João Grandino Rodas
-É algo que precisa ser discutido. E depois de chegada a solução é que se vai observar o que é melhor. Não se acaba com a terceirização de um dia para outro nem o contrário.

A USP tem aumentado a terceirização?
Não tenho conhecimento nem analisei a questão específica da USP para dizer se aumentou. Mas isso não é fenômeno só nosso.

Há juristas que dizem que não é constitucional.
Não estudei a questão de forma profunda para poder responder. Agora, se realmente for inconstitucional, o Brasil inteiro está inconstitucional.

O senhor pretende repensar a questão?
Estamos examinando um monte de questões. Também esta.

Os funcionários dizem que é uma estratégia de desmobilizar o movimento.
Temos 16 mil funcionários. Portanto, mesmo se aumentasse os outros [terceirizados], temos uma massa enorme. Dizer que o enfraquecimento, se é que há, se deve a isso...


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