São Paulo, quinta-feira, 19 de julho de 2007

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Cidades engolem os aeroportos, diz especialista

DA REPORTAGEM LOCAL

Aeroportos americanos sem áreas de escape de ao menos 305 metros ao final da pista instalaram estrutura de concreto maleável que amortece o avião em caso de problema.
Os pneus do avião passam no concreto do equipamento, enquanto são freados, o que diminui a velocidade. Catorze aeroportos possuem o sistema nos EUA.
A necessidade da adaptação surge porque "cidades crescem e acabam engolindo os aeroportos", diz o secretário para a América Latina da Associação Internacional de Aeroportos, Eduardo Flores.
"Com a popularização da aviação, esses aeroportos, cercados de áreas residenciais, ficam pequenos. Ou se ampliam ou devem mudar de lugar", diz.
A Cidade do México está ampliando seu aeroporto, sem prédios altos por perto. Quito, no Equador, constrói um novo.
Especialista no desenho de aeroportos, o professor de engenharia civil Adib Kanafani, da Universidade da Califórnia em Berkeley, diz que a escolha da localização de um aeroporto depende de "acesso e risco".
Que não seja tão distante que desestimule os passageiros nem tão perto do risco de tragédias. Kanafani acha que grandes aeroportos devem ser fora de grandes cidades, "ainda mais em áreas tão densas".
"Nos EUA, quando um aeroporto está no meio da cidade, há um embargo para certos aviões maiores ou até de acordo com as condições climáticas", afirma. (RJL)


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