São Paulo, quinta-feira, 19 de julho de 2007

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OAB exonera advogado que pediu relatório sobre Alemão

DA SUCURSAL DO RIO

Exonerado ontem da presidência da Comissão de Direitos Humanos da seção fluminense da OAB, o advogado João Tancredo disse acreditar "explicitamente em pressão do governo do Estado" sobre a direção da entidade. Relatório feito por médico-legista a pedido da comissão apontou que, em operação no complexo do Alemão em 27 de junho, policiais mataram a sangue-frio pessoas sem chances de defesa.
Ele disse ter informação de que o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, reuniu-se na semana passada com membros da direção da OAB-RJ. Via assessoria, Beltrame negou o encontro e disse que a ordem é independente.
O presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, disse que "as afirmações [de Tancredo] são levianas e mentirosas". Em nota, o governo do Estado disse não interferir "em hipótese alguma na gestão interna de quaisquer outros poderes ou entidades da sociedade civil".
A Folha revelou no dia 12 as conclusões de relatório do legista Odoroilton Larocca Quinta com base em dados do IML. Segundo o documento, várias pessoas receberam "elevado número" de tiros pelas costas.


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