São Paulo, terça-feira, 19 de julho de 2011 |
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ANÁLISE Educação, leis e punição são base para um trânsito mais harmônico CRESO DE FRANCO PEIXOTO ESPECIAL PARA A FOLHA Divergências entre motociclistas e motoristas podem ser mitigadas com ações de forte apelo democrático: educação, leis e punição. Ou seja, escolas que ensinem e exijam estudos, leis e punições para quem as desrespeitam. Há algumas assimetrias na legislação. Foi vetado o artigo 56 do Código de Trânsito, que proibiria a circulação de motos nos corredores entre os carros. Suavizou-se a restrição ao excesso de mais de 20% na velocidade permitida. Promulgou-se a lei seca, que foca a bebida alcoólica, não a qualidade da direção. Campanhas educacionais intensas em favor da boa convivência podem superar este cenário. Dinheiro para isso? O das multas, conforme determina nossa legislação. Há também questões mais amplas. No centro delas, o desafio do transporte público: metrô para o transporte de massa; faixas exclusivas de ônibus com serviço integrado; cartões de liberdade total, sem restrições de modo ou número de viagens. Além disso, criou-se no país um cenário indevido: a excessiva facilidade no financiamento de veículos. Sem mudar essa lógica, os motoristas de carro continuarão parados, e os motociclistas, em alta velocidade, convivendo com os riscos. CRESO DE FRANCO PEIXOTO é engenheiro, mestre em transportes e professor da FEI Texto Anterior: Com restrição: Na Marginal, ocorrências têm queda Próximo Texto: Jairo Marques: Curtindo o inverno Índice | Comunicar Erros |
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