São Paulo, quarta-feira, 19 de agosto de 2009

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Moradores cobram ação contra lojas na av. Europa

Objetivo é que seja intensificada a fiscalização contra showrooms que atuam como lojas

Evento na manhã de hoje, que reúne secretários e o prefeito Kassab, discutirá o assunto; subprefeitura já interditou concessionárias


MARIANA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL

Os moradores do Jardim Europa e do Jardim América, área da zona oeste com uma das maiores rendas per capita de São Paulo, estão dispostos a abraçar uma causa que já vinha sendo monitorada pela prefeitura: fiscalizar o funcionamento de lojas de veículos em áreas exclusivamente residenciais.
"Pelo zoneamento, show- rooms são permitidos, mas não concessionárias", diz João Maradei, presidente da ONG Ame Jardins, sobre as lojas de automóveis concentradas na avenida Europa e na rua Colômbia, continuação uma da outra.
Segundo ele, a rapidez com que os veículos novos são repostos e o tráfego de caminhões-cegonha pelo bairro, levando modelos 0 km, são indicativos de que os carros são vendidos no local.
A questão deve ser tratada hoje em evento que contará com a presença do prefeito Gilberto Kassab (DEM); do secretário estadual da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto; do secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo; e do subprefeito de Pinheiros, coronel Bucheroni.
Segundo a subprefeitura de Pinheiros, já foram interditadas, por falta de licença, as lojas da Ferrari, da Harley-Davidson, da Triumph e da Itavema-Nissan -as três primeiras encerraram suas atividades no local. O órgão afirma que há processos fiscais envolvendo as lojas Jaguar, Carsale, Comark Mercedes, Mitsubishi Audi e Citroën e de anistia envolvendo Hyundai e Só Veículos.
Já a Land Rover pode ter a sua licença cassada por entregar veículos no local. Representantes da Mercedes-Benz e da Audi afirmam que seus espaços funcionam só como showroom. A reportagem procurou a Citroën e a Mitsubishi, mas não obteve resposta e não conseguiu contatar as demais.
Além dos showrooms, os moradores também criticam a violência nos bairros e o fato de o trânsito intenso ser desviado para a área residencial.


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