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CRIME
Polícia Federal faz operação contra exploração ilegal de diamantes
DE SÃO PAULO - A Polícia Federal prendeu ontem 22 pessoas
durante operação contra a exploração e a comercialização
ilegal de diamantes da reserva
indígena Roosevelt, em Espigão D'Oeste, Rondônia.
Eram duas quadrilhas diferentes, uma investigada pela
PF em Rondônia, outra pela
polícia de Mato Grosso.
A Justiça Federal de Ji-Paraná
(RO) e Cuiabá (MT) expediram
mandados de prisão e apreensão em outros quatro Estados
onde as quadrilhas, segundo a
PF, têm extensões: Roraima,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e São Paulo, além
do Distrito Federal.
Os presos começaram ainda
ontem a ser interrogados. Alguns foram detidos com diamantes e armas, segundo o superintendente da PF em Rondônia, Cezar Luiz de Souza.
As pedras saíam da reserva
e eram negociadas a outros Estados por via aérea, diz Souza.
As investigações em Rondônia começaram há um ano,
com sete apreensões. Em uma
delas, uma pedra com cerca de
um centímetro de diâmetro foi
avaliada por peritos em R$ 233
mil, segundo a PF. As apreensões totalizaram R$ 500 mil.
Desde 2004, quando 29 garimpeiros foram mortos por índios cinta-larga na reserva
Roosevelt, a PF e a Funai tentam acabar com o garimpo no
local.
A posse de diamantes é ilegal e equivale à "usurpação de
bens da União", segundo Souza. Ele diz que a reserva é procurada por garimpeiros pelo
"alto grau de pureza" das pedras preciosas.
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