São Paulo, quinta-feira, 19 de agosto de 2010

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CRIME

Polícia Federal faz operação contra exploração ilegal de diamantes

DE SÃO PAULO - A Polícia Federal prendeu ontem 22 pessoas durante operação contra a exploração e a comercialização ilegal de diamantes da reserva indígena Roosevelt, em Espigão D'Oeste, Rondônia.
Eram duas quadrilhas diferentes, uma investigada pela PF em Rondônia, outra pela polícia de Mato Grosso.
A Justiça Federal de Ji-Paraná (RO) e Cuiabá (MT) expediram mandados de prisão e apreensão em outros quatro Estados onde as quadrilhas, segundo a PF, têm extensões: Roraima, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e São Paulo, além do Distrito Federal.
Os presos começaram ainda ontem a ser interrogados. Alguns foram detidos com diamantes e armas, segundo o superintendente da PF em Rondônia, Cezar Luiz de Souza.
As pedras saíam da reserva e eram negociadas a outros Estados por via aérea, diz Souza.
As investigações em Rondônia começaram há um ano, com sete apreensões. Em uma delas, uma pedra com cerca de um centímetro de diâmetro foi avaliada por peritos em R$ 233 mil, segundo a PF. As apreensões totalizaram R$ 500 mil.
Desde 2004, quando 29 garimpeiros foram mortos por índios cinta-larga na reserva Roosevelt, a PF e a Funai tentam acabar com o garimpo no local.
A posse de diamantes é ilegal e equivale à "usurpação de bens da União", segundo Souza. Ele diz que a reserva é procurada por garimpeiros pelo "alto grau de pureza" das pedras preciosas.


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