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LEGISLATIVO
Cai liminar que garantia salário de R$ 48 mil
DA REPORTAGEM LOCAL
A Câmara Municipal de São
Paulo conseguiu derrubar a liminar que determinava o pagamento de salário de R$ 48 mil a um dos
seus funcionários. Com a decisão,
o valor caiu para cerca de R$ 18
mil, mas ainda é quase o dobro do
pago à prefeita Marta Suplicy
(PT), de R$ 9.540.
Os supersalários haviam sido
parcialmente reduzidos em maio,
quando os vereadores aprovaram
o fim de algumas gratificações pagas indevidamente. Em agosto,
no entanto, esse funcionário obteve uma liminar para reaver os antigos vencimentos.
O corte feito em maio foi um
dos primeiros passos do processo
da reforma administrativa da Câmara Municipal, aprovada no
plenário no final de agosto.
O projeto acabou com o mecanismo que permitiu a formação
dos salários dos marajás, pondo
fim à cumulatividade de uma série de gratificações em cascata.
Mas não conseguiu cortar alguns
extras que são pagos há mais de
cinco anos e foram incorporados
de maneira definitiva pelos atuais
funcionários. Para extingui-los no
médio prazo, a solução encontrada foi "congelar" a parte que ultrapassar o teto de R$ 9.540.
A conclusão do processo foi
considerada uma vitória pelo presidente da Câmara, Arselino Tatto (PT), e pelo relator da reforma,
Cláudio Fonseca (PC do B).
(PEDRO DIAS LEITE)
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