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São Paulo, sexta-feira, 19 de setembro de 2003

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TRANSPORTE

Partidários da Força Sindical e da CUT entraram em conflito na votação para escolher uma comissão eleitoral

Assembléia de motoristas tem tumulto

DO "AGORA"

Agressões, interrupção do trânsito na marginal Tietê e troca de acusações marcaram a assembléia realizada ontem pelos motoristas de ônibus de São Paulo.
O objetivo era escolher a comissão eleitoral que vai organizar a próxima eleição para a presidência do sindicato, vaga desde a prisão dos principais dirigentes da entidade, sob acusação de participação em um esquema de propina com empresários de ônibus.
Um tiro teria sido disparado no ginásio do Canindé (zona norte), onde acontecia a votação. A PM nega a ocorrência de disparo.
O tumulto foi provocado por uma disputa entre a corrente ligada à Força Sindical -grupo ligado à chapa da situação- e a corrente ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Às 17h30, o grupo cutista, revoltado com a demora para entrar no ginásio, impediu o trânsito nas duas pistas da marginal Tietê, em frente ao ginásio. As pistas ficaram impedidas por cerca de cinco minutos, até que a Polícia Militar afastasse os sindicalistas do local.
A organização exigia que os trabalhadores mostrassem a filiação ao sindicato ou o contracheque da empresa para entrar.
Como a organização pressionava pelo início da votação, mesmo com a maioria dos cutistas do lado de fora, começou o tumulto. Além disso, a organização da assembléia mudou, de última hora, o número da chapa da CUT, o que confundiu os votantes.
Apesar do tumulto, a votação foi feita, com a vitória da chapa 1, da situação. Segundo Luizinho, o candidato vencedor, com 832 votos (contra 54 da chapa 3, da CUT), hoje já começam as reuniões para organizar a eleição.


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