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TRANSPORTE
Partidários da Força Sindical e da CUT entraram em conflito na votação para escolher uma comissão eleitoral
Assembléia de motoristas tem tumulto
DO "AGORA"
Agressões, interrupção do trânsito na marginal Tietê e troca de
acusações marcaram a assembléia realizada ontem pelos motoristas de ônibus de São Paulo.
O objetivo era escolher a comissão eleitoral que vai organizar a
próxima eleição para a presidência do sindicato, vaga desde a prisão dos principais dirigentes da
entidade, sob acusação de participação em um esquema de propina com empresários de ônibus.
Um tiro teria sido disparado no
ginásio do Canindé (zona norte),
onde acontecia a votação. A PM
nega a ocorrência de disparo.
O tumulto foi provocado por
uma disputa entre a corrente ligada à Força Sindical -grupo ligado à chapa da situação- e a corrente ligada à CUT (Central Única
dos Trabalhadores).
Às 17h30, o grupo cutista, revoltado com a demora para entrar no
ginásio, impediu o trânsito nas
duas pistas da marginal Tietê, em
frente ao ginásio. As pistas ficaram impedidas por cerca de cinco
minutos, até que a Polícia Militar
afastasse os sindicalistas do local.
A organização exigia que os trabalhadores mostrassem a filiação
ao sindicato ou o contracheque da
empresa para entrar.
Como a organização pressionava pelo início da votação, mesmo
com a maioria dos cutistas do lado de fora, começou o tumulto.
Além disso, a organização da assembléia mudou, de última hora,
o número da chapa da CUT, o que
confundiu os votantes.
Apesar do tumulto, a votação
foi feita, com a vitória da chapa 1,
da situação. Segundo Luizinho, o
candidato vencedor, com 832 votos (contra 54 da chapa 3, da
CUT), hoje já começam as reuniões para organizar a eleição.
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